A nossa vida é uma jornada...

Eu vejo um espaço comovente nas crianças;

Há um olhar duvidoso.

correm suas energias.

Pulam suas vitalidades.

Olham para o céu,

Tocam no azul painel.

e brincam no branco das nuvens.

Nas cores das baleias.

Vivem cavalgando suas girafas.

Acreditam na vida.

São notáveis esses pequenos professores.

Cada dia uma nova lição.

Cada dia uma nova esperança.

Velho fico; aprendendo...

domingo, 22 de julho de 2012

OSCAR WILDE


 O RETRATO DE DORIAN GRAY – Oscar Wilde



O artista é o criador de coisas maravilhosas.
Revelar a arte, esconder o artista é a meta da arte.
O critico é aquele capas de traduzir para uma oura maneira, ou para um novo material, sua impressão das coisas maravilhosas.
Tanto a forma mais elevada como a forma mais baixa de crítica é um modo de autobiografia.
Os que descobrem significados feios nas coisas maravilhosas são corruptos deselegantes. Isto é um erro.
Os que descobrem significados maravilhosos em coisas maravilhosas são os ilustrados. Para eles, há esperança.
São os eleitos, para quem as coisas maravilhosas significam apenas beleza.Não existe isso de livros morais e imorais. Livros são coisas bem escritas ou mal escritas. É só.
Nenhum artista deseja provar coisa alguma. Até mesmo as coisas verdadeiras ser provadas.
Não há artista mórbido. O artista pode expressar qualquer coisa.
O pensamento e a língua são, para o artista, instrumentos de uma arte.
O vicio e a virtude são para o artista, matéria de uma arte.
Sob o ponto de vista da forma, o tipo de todas as artes é a arte do musico. Sob o ponto de vista da sensação. O oficio do ator é o tipo.
Toda arte é, ao mesmo tempo, superfície e símbolo.
É o espectador, e não a vida, que a arte, na verdade, espelha.
Quando os críticos discordam, o artista está em acordo consigo mesmo.
Podemos perdoar um homem por fazer uma coisa útil, desde que ele não a admire. A única desculpa para se fazer uma coisa inútil é que admiremos com intensidade.
Toda arte é demasiado inútil.

Oscar Wilde – O retrato de Dorian Gray – escrito em 1891.